AGRONEGÓCIOS – PRODUÇÃO DEVE SE ADEQUAR AOS NOVOS TEMPOS
Especialista defende que pêssego e arroz devem se adequar às modernas necessidades dos consumidores.
Entrevista concedida ao Jornalista Sérgio Turnes e publicada no semanário”Extra” de Pelotas-RS 06 a 12/08/06.
“Hoje em dia fazer pêssego em lata é como fabricar máquinas de escrever”. A provocativa afirmação é do Engenheiro Agrônomo e Advogado José Nei Telesca Barbosa, especialista em agronegócios. Ele defende, há algum tempo, que os principais produtos da região, como pêssego e arroz, devem se adequar aos tempos modernos. José Nei, que costuma realizar palestras sobre o tema e participar dos fóruns mais representativos do setor primário local, observa que todos os produtores devem, além de produzir, estar focados nas vendas e nas novas necessidades dos consumidores.
“A apresentação do pêssego não mudou”, aponta José Nei, lembrando que produtos como a cachaça do centro do país e o vinho de Caxias, que num passado recente eram muito primários, sem nenhum requinte ou sofisticação, hoje são artigos nobres e de exportação, devido exatamente ao progresso apresentado em termos de agregação de valor e embalagem.
Para o agrônomo, os consumidores podem não estar mais querendo a lata como forma de apresentação do pêssego. Ele diz que a praticidade, o conforto e a economia, são itens indispensáveis no mercado de hoje e que a antiga tecnologia de simplesmente colocar a fruta dentro da lata não atende mais ao consumidor moderno.
“Além disso temos a preocupação com a estética pessoal. A compota é um doce, que ajuda a elevar o peso”, observa. O suco da fruta seria uma opção à produção das tradicionais conservas, por ser um artigo muito mais prático de ser consumido. “Hoje em dia as crianças nem sabem descascar uma fruta. Temos de estar atento à realidade”.
José Nei frisa que, pela praticidade e até para não desperdiçar o alimento, os consumidores chegam a pagar um pouco mais por aquele produto que atenda às suas necessidades do momento. Ele recorda que uma pessoa sozinha não abrirá uma lata de compota de pêssego para seu exclusivo consumo.
Purê de pêssego:
Ao se deparar com um purê de maçã fabricado na Alemanha, o especialista questionou-se por que não produzir também o purê de pêssego. Foi em busca da receita e hoje é um defensor da iguaria, que pode ser feita em casa sem maiores dificuldades e poderia ser produzida em escala industrial, garante. “O purê pode ser consumido diretamente na forma de mussi ou usado em bolos, tortas ou receitas de carnes”, explica. O modo de fazer é simples: basta dar uma fervura rápida nos pedaços da fruta in natura, levá-los ao liquidificador e adicionar açúcar e farinha de maisena. Muitos já provaram e aprovaram, diz José Nei.
Massas de arroz:
O arroz é outro tradicional produto da região que, na análise do agrônomo, merece ter destinos novos e mais nobres que o simples saquinho do grão. Ele diz que a farinha do cereal pode ser usada na fabricação de biscoitos, bolachas, massas e por que não, salgadinhos tipo chips, tão apreciados pelas crianças.
“Não podemos ficar esperando que o governo apresente as soluções para as crises de cada setor”. Temos de vender os produtos e para tanto devemos nos relacionar melhor com os consumidores, ver o que eles estão querendo”, alerta.
Especialista defende que pêssego e arroz devem se adequar às modernas necessidades dos consumidores.
Entrevista concedida ao Jornalista Sérgio Turnes e publicada no semanário”Extra” de Pelotas-RS 06 a 12/08/06.
“Hoje em dia fazer pêssego em lata é como fabricar máquinas de escrever”. A provocativa afirmação é do Engenheiro Agrônomo e Advogado José Nei Telesca Barbosa, especialista em agronegócios. Ele defende, há algum tempo, que os principais produtos da região, como pêssego e arroz, devem se adequar aos tempos modernos. José Nei, que costuma realizar palestras sobre o tema e participar dos fóruns mais representativos do setor primário local, observa que todos os produtores devem, além de produzir, estar focados nas vendas e nas novas necessidades dos consumidores.
“A apresentação do pêssego não mudou”, aponta José Nei, lembrando que produtos como a cachaça do centro do país e o vinho de Caxias, que num passado recente eram muito primários, sem nenhum requinte ou sofisticação, hoje são artigos nobres e de exportação, devido exatamente ao progresso apresentado em termos de agregação de valor e embalagem.
Para o agrônomo, os consumidores podem não estar mais querendo a lata como forma de apresentação do pêssego. Ele diz que a praticidade, o conforto e a economia, são itens indispensáveis no mercado de hoje e que a antiga tecnologia de simplesmente colocar a fruta dentro da lata não atende mais ao consumidor moderno.
“Além disso temos a preocupação com a estética pessoal. A compota é um doce, que ajuda a elevar o peso”, observa. O suco da fruta seria uma opção à produção das tradicionais conservas, por ser um artigo muito mais prático de ser consumido. “Hoje em dia as crianças nem sabem descascar uma fruta. Temos de estar atento à realidade”.
José Nei frisa que, pela praticidade e até para não desperdiçar o alimento, os consumidores chegam a pagar um pouco mais por aquele produto que atenda às suas necessidades do momento. Ele recorda que uma pessoa sozinha não abrirá uma lata de compota de pêssego para seu exclusivo consumo.
Purê de pêssego:
Ao se deparar com um purê de maçã fabricado na Alemanha, o especialista questionou-se por que não produzir também o purê de pêssego. Foi em busca da receita e hoje é um defensor da iguaria, que pode ser feita em casa sem maiores dificuldades e poderia ser produzida em escala industrial, garante. “O purê pode ser consumido diretamente na forma de mussi ou usado em bolos, tortas ou receitas de carnes”, explica. O modo de fazer é simples: basta dar uma fervura rápida nos pedaços da fruta in natura, levá-los ao liquidificador e adicionar açúcar e farinha de maisena. Muitos já provaram e aprovaram, diz José Nei.
Massas de arroz:
O arroz é outro tradicional produto da região que, na análise do agrônomo, merece ter destinos novos e mais nobres que o simples saquinho do grão. Ele diz que a farinha do cereal pode ser usada na fabricação de biscoitos, bolachas, massas e por que não, salgadinhos tipo chips, tão apreciados pelas crianças.
“Não podemos ficar esperando que o governo apresente as soluções para as crises de cada setor”. Temos de vender os produtos e para tanto devemos nos relacionar melhor com os consumidores, ver o que eles estão querendo”, alerta.
2 comentários:
A realidade é essa temos que adequar nossa produção, mas para isso temos que impor experiencias aos nossos produtores, realizando cursos de extenção dando apoio, continuar mostrando experiencias porque eles produtores ficam muitas vezes ocultos dessas informações, pelo modo de vida que levam "da lavoura p/ casa, da casa p/ lavoura". É necessário a junção das entidades na busca continua de melhor adequar os produtores rurais.
Olá Dr. Jose Nei
Solicito entrar em contacto :
emerssonvelasco@globo.com
favor informar e-mail ou telefone
assunto: beneficiamento arroz em Pelotas
Grato
Emersson
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