CARTA DE UNIÃO AO SR. JAKUBASZKO
Magnífico o texto do sr. Richard Jakubaszko, publicado no www.agrolink.com.br no dia 18.08.2008, “Está tudo errado no agronegócio brasileiro!”. É claro e necessário, que não concordemos com tudo que ali está escrito, pois temos algumas divergências, mas segundo o nosso propósito e que já foi explicitado no título, o que importa é a premissa da união de esforços.
Temos procurado difundir as nossas teses, construídas nos mais de trinta anos de carreira profissional, muitas publicadas também pelo sítio Agrolink, no sentido da agregação de valor ao produto rural: - “VENDER ARROZ EM CASCA É COMO VENDER MILHO EM ESPIGA , e também “DESCASCAR ARROZ NÃO É INDÚSTRIA” - mas ainda um processo da produção (abater o boi, empacotar o leite, serrar a madeira etc., também não é), estimulando todos os agente a dar “UM PASSO À FRENTE NA COMERCIALIZAÇÃO DO ARROZ”.
Vemos que a proposta de união dos produtores, embora perfeitamente factível, com ricos exemplos país afora, é igual a uma relação de casamento, não se realiza por um decreto, requerendo primeiro o consentimento das partes. Mas esta relação também pode ser coordenada por um gestor de cadeia ou ainda nos sistemas integrados, como nos belos exemplos existentes no setor do frango e dos suínos, onde existem empresas que impressionam o mundo.
Corretíssimo está o sr. Jakubaszko, quando diz que os que investem em tecnologia para obter produtividade acima da média, também podem quebrar em anos ruins. Chegamos a mesma conclusão, quando divulgamos o texto “O ARROZ, SAINDO DO BASTANTÃO”, onde procuramos alertar que produzir bastante (quantidade), já não é suficiente, o importante é obter renda. Não dissemos na ocasião, mas o beneficiamento primário da produção fará com que o produtor não veja o dinheiro somente ao final de cada safra, tendo uma renda mensal como na produção de leite, melhorando o seu fluxo de caixa.
Quanto à exportação com valor agregado, também está com toda a razão, embora no artigo “O ARROZ, EXPORTAR É O QUE IMPORTA”, sem discordar no mérito, procuramos fazer ver aos produtores, que há outras etapas mais importantes a serem vencidas, estas com maior margem de contribuição ao agronegócio nacional, desviando dos “trustees”, que afetam e que ainda não foi, mas que pretendemos estudar.
Dinheiro não falta para os produtores, tem até sobrado para grandes imobilizações, na maioria das vezes desnecessárias e insustentáveis social e econômicamente, ao longo do tempo. Publicamos: - “A IMOBILIZAÇÃO DE CAPITAL COMO FATOR DE INSALUBRIDADE DAS EMPRESAS AGROPECUÁRIAS”.
Quanto às lideranças não há reparo nenhum, apenas acrescentando que político só diz o que o produtor quer ouvir, “pode deixar comigo, se eu me eleger eu vou fazer, vou ajudar, vão perdoar, vão prorrogar etc.”, não embarcam em onda que possa apresentar o mínimo risco de não chegar até à praia. Então, apresentar soluções concretas não dá voto, pois todos querem uma solução tirada da cartola, por isso tanta promessa. Publicamos: “ME ENGANA QUE EU GOSTO”.
Idéias novas é preciso. Dizem: Demência é tentar a mesma coisa, achando que vai se conseguir resultado diferente!
O sr. Jakubaszko disse: - É tempo de reinventar e de recriar. Escrevemos: - “O ARROZ, AINDA NA ERA DO ENGENHO”. É preciso sair do “chak-chak”, fazer novos produtos, sair do saquinho, transformar-se em uma indústria de alimentos. Dissemos, também: - “A produção deve se adequar aos novos tempos; Fazer pêssego em lata é como fabricar máquina de escrever; e, Novos produtos para um novo consumidor ou um velho produtor e um novo consumidor”.
Uma discordância importante se deu quando fomos ver o artigo sobre “A sustentabilidade do agricultor” no que se refere à velha cantilena do “sol-a-sol ou no dia-a-dia”, que, segundo Joaquim Severino em seu texto “BRASILEIROS RURAIS”, “desmistificar esta imagem é valorizar o agricultor”, devendo ser sustentável todos os elos da cadeia.
Não obstante toda essa produção técnica, obtivemos pouco retorno em resultados, levando-nos a acreditar que devemos introduzir no agronegócio novos profissionais, em especial, psicólogos, psiquiatras, sociólogos e outros profissionais do ramo.
Convém ainda citar, o ótimo livro que tivemos acesso há pouco, “Agronegócio: Gestão e Inovação/Luis Fernando Soares Zuin e Timóteo Ramos Queiroz... [et al.], que amplia, academicamente, o que estamos tratando. Polan Lacki (www.polanlacki.com.br), também segue em direção semelhante.
Esperamos ter atendido a conclamação incitada pelo sr. Jakubasko, deixamos o endereço www.josenei.blogspot.com com toda nossa trajetória profissional, acenando com a bandeira da união primeira entre nós, de Norte a Sul, doutrinadores do agronegócio. Que tal, senhores articulistas!
Magnífico o texto do sr. Richard Jakubaszko, publicado no www.agrolink.com.br no dia 18.08.2008, “Está tudo errado no agronegócio brasileiro!”. É claro e necessário, que não concordemos com tudo que ali está escrito, pois temos algumas divergências, mas segundo o nosso propósito e que já foi explicitado no título, o que importa é a premissa da união de esforços.
Temos procurado difundir as nossas teses, construídas nos mais de trinta anos de carreira profissional, muitas publicadas também pelo sítio Agrolink, no sentido da agregação de valor ao produto rural: - “VENDER ARROZ EM CASCA É COMO VENDER MILHO EM ESPIGA , e também “DESCASCAR ARROZ NÃO É INDÚSTRIA” - mas ainda um processo da produção (abater o boi, empacotar o leite, serrar a madeira etc., também não é), estimulando todos os agente a dar “UM PASSO À FRENTE NA COMERCIALIZAÇÃO DO ARROZ”.
Vemos que a proposta de união dos produtores, embora perfeitamente factível, com ricos exemplos país afora, é igual a uma relação de casamento, não se realiza por um decreto, requerendo primeiro o consentimento das partes. Mas esta relação também pode ser coordenada por um gestor de cadeia ou ainda nos sistemas integrados, como nos belos exemplos existentes no setor do frango e dos suínos, onde existem empresas que impressionam o mundo.
Corretíssimo está o sr. Jakubaszko, quando diz que os que investem em tecnologia para obter produtividade acima da média, também podem quebrar em anos ruins. Chegamos a mesma conclusão, quando divulgamos o texto “O ARROZ, SAINDO DO BASTANTÃO”, onde procuramos alertar que produzir bastante (quantidade), já não é suficiente, o importante é obter renda. Não dissemos na ocasião, mas o beneficiamento primário da produção fará com que o produtor não veja o dinheiro somente ao final de cada safra, tendo uma renda mensal como na produção de leite, melhorando o seu fluxo de caixa.
Quanto à exportação com valor agregado, também está com toda a razão, embora no artigo “O ARROZ, EXPORTAR É O QUE IMPORTA”, sem discordar no mérito, procuramos fazer ver aos produtores, que há outras etapas mais importantes a serem vencidas, estas com maior margem de contribuição ao agronegócio nacional, desviando dos “trustees”, que afetam e que ainda não foi, mas que pretendemos estudar.
Dinheiro não falta para os produtores, tem até sobrado para grandes imobilizações, na maioria das vezes desnecessárias e insustentáveis social e econômicamente, ao longo do tempo. Publicamos: - “A IMOBILIZAÇÃO DE CAPITAL COMO FATOR DE INSALUBRIDADE DAS EMPRESAS AGROPECUÁRIAS”.
Quanto às lideranças não há reparo nenhum, apenas acrescentando que político só diz o que o produtor quer ouvir, “pode deixar comigo, se eu me eleger eu vou fazer, vou ajudar, vão perdoar, vão prorrogar etc.”, não embarcam em onda que possa apresentar o mínimo risco de não chegar até à praia. Então, apresentar soluções concretas não dá voto, pois todos querem uma solução tirada da cartola, por isso tanta promessa. Publicamos: “ME ENGANA QUE EU GOSTO”.
Idéias novas é preciso. Dizem: Demência é tentar a mesma coisa, achando que vai se conseguir resultado diferente!
O sr. Jakubaszko disse: - É tempo de reinventar e de recriar. Escrevemos: - “O ARROZ, AINDA NA ERA DO ENGENHO”. É preciso sair do “chak-chak”, fazer novos produtos, sair do saquinho, transformar-se em uma indústria de alimentos. Dissemos, também: - “A produção deve se adequar aos novos tempos; Fazer pêssego em lata é como fabricar máquina de escrever; e, Novos produtos para um novo consumidor ou um velho produtor e um novo consumidor”.
Uma discordância importante se deu quando fomos ver o artigo sobre “A sustentabilidade do agricultor” no que se refere à velha cantilena do “sol-a-sol ou no dia-a-dia”, que, segundo Joaquim Severino em seu texto “BRASILEIROS RURAIS”, “desmistificar esta imagem é valorizar o agricultor”, devendo ser sustentável todos os elos da cadeia.
Não obstante toda essa produção técnica, obtivemos pouco retorno em resultados, levando-nos a acreditar que devemos introduzir no agronegócio novos profissionais, em especial, psicólogos, psiquiatras, sociólogos e outros profissionais do ramo.
Convém ainda citar, o ótimo livro que tivemos acesso há pouco, “Agronegócio: Gestão e Inovação/Luis Fernando Soares Zuin e Timóteo Ramos Queiroz... [et al.], que amplia, academicamente, o que estamos tratando. Polan Lacki (www.polanlacki.com.br), também segue em direção semelhante.
Esperamos ter atendido a conclamação incitada pelo sr. Jakubasko, deixamos o endereço www.josenei.blogspot.com com toda nossa trajetória profissional, acenando com a bandeira da união primeira entre nós, de Norte a Sul, doutrinadores do agronegócio. Que tal, senhores articulistas!