Artigo publicado no jornal Diário da Manhã de Pelotas-RS e nos sites agropecuários www.sonoticias.com.br/agronoticias, em 15.10.2007; http://www.revistacultivar.com.br/, 19.11.2007; e, www.agrolink.com.br/colunistas, em 22.01.2008.
Há mais de sete anos, estamos divulgando aos quatro ventos, Brasil afora, em seminários agropecuários, palestras em universidades, em sítios da internet, na mídia escrita, televisiva e radiofonizada, a necessidade dos seculares engenhos de arroz passarem a atuar como indústria de alimentos.
A mudança preconizada, pressupõe a fabricação de outros produtos à base de arroz, como massas, biscoitos, “chips” e pães, sendo que nestes últimos, poderá conter até 30% de farinha de arroz, sem nenhuma modificação no aspecto ou sabor do tradicional “cacetinho” ou pão-de-padaria.
Recentemente, fomos surpreendidos com a notícia que o governo federal, quer reduzir os tributos na importação de trigo para a produção de farinha, para evitar o aumento da inflação, em face da escassez deste produto no mercado interno.
Além da remessa de divisas na importação de trigo, vemos a oportunidade, que está sendo desperdiçada pelos engenhos de arroz, em ocupar espaço no mercado, através da oferta de farinha de arroz para o fabrico do pão.
A não fabricação de farinha de arroz para suprir as necessidades do mercado, seja no pão ou para os demais produtos mencionados, demonstra a falta de competência tecnológica e comercial para atender a oportunidade que está aberta.
A maioria dos engenhos, por comodismo e falta de atitude empreendedora, deixa de buscar espaço no mercado, que está ávido por novos produtos, aumentando seus ganhos apenas para trás na cadeia de produção, isto é, mantém seus lucros com a redução do preço pago ao produtor.
A classe política, parlamentar e executiva, mesmo sabedora da situação vigente, tenta fazer leis que obrigam a adição de farinha de arroz no pão e a sua colocação na merenda escolar, como se o mercado funcionasse através de decretos.
Os poucos engenhos que estão assumindo a condição de indústria de alimentos, não mostram interesse em ocupar o espaço apontado, pois estão produzindo a farinha de arroz para ser veículo de complexos vitamínicos ou de cereais matinais, que resultam em produtos comerciais de alto valor agregado, não como seria no caso do pão, num produto de “consumo de massa”.
A adição de farinha de arroz ao pão, além da economia em divisas, seria fundamental para absorver até 30% da safra e alavancar o mercado do arroz, mantido hoje, às custas do aporte dos escassos recursos públicos.
O aumento da renda do produtor de arroz, somente virá, com o desenvolvimento de novos produtos para um consumidor cada vez mais “moderno”, precisando para isso, aos moldes do que ocorreu no setor de transportes de cargas, em que houve a incorporação dos novos conceitos de logística, os antigos engenhos adentrem na era da indústria de alimentação.
A mudança preconizada, pressupõe a fabricação de outros produtos à base de arroz, como massas, biscoitos, “chips” e pães, sendo que nestes últimos, poderá conter até 30% de farinha de arroz, sem nenhuma modificação no aspecto ou sabor do tradicional “cacetinho” ou pão-de-padaria.
Recentemente, fomos surpreendidos com a notícia que o governo federal, quer reduzir os tributos na importação de trigo para a produção de farinha, para evitar o aumento da inflação, em face da escassez deste produto no mercado interno.
Além da remessa de divisas na importação de trigo, vemos a oportunidade, que está sendo desperdiçada pelos engenhos de arroz, em ocupar espaço no mercado, através da oferta de farinha de arroz para o fabrico do pão.
A não fabricação de farinha de arroz para suprir as necessidades do mercado, seja no pão ou para os demais produtos mencionados, demonstra a falta de competência tecnológica e comercial para atender a oportunidade que está aberta.
A maioria dos engenhos, por comodismo e falta de atitude empreendedora, deixa de buscar espaço no mercado, que está ávido por novos produtos, aumentando seus ganhos apenas para trás na cadeia de produção, isto é, mantém seus lucros com a redução do preço pago ao produtor.
A classe política, parlamentar e executiva, mesmo sabedora da situação vigente, tenta fazer leis que obrigam a adição de farinha de arroz no pão e a sua colocação na merenda escolar, como se o mercado funcionasse através de decretos.
Os poucos engenhos que estão assumindo a condição de indústria de alimentos, não mostram interesse em ocupar o espaço apontado, pois estão produzindo a farinha de arroz para ser veículo de complexos vitamínicos ou de cereais matinais, que resultam em produtos comerciais de alto valor agregado, não como seria no caso do pão, num produto de “consumo de massa”.
A adição de farinha de arroz ao pão, além da economia em divisas, seria fundamental para absorver até 30% da safra e alavancar o mercado do arroz, mantido hoje, às custas do aporte dos escassos recursos públicos.
O aumento da renda do produtor de arroz, somente virá, com o desenvolvimento de novos produtos para um consumidor cada vez mais “moderno”, precisando para isso, aos moldes do que ocorreu no setor de transportes de cargas, em que houve a incorporação dos novos conceitos de logística, os antigos engenhos adentrem na era da indústria de alimentação.